por J. C. S.
Os nomes dos pacientes foram abreviados para para respeitar a privacidade dos mesmos.
Embolizado 20 dias depois do rompimento de um aneurisma…sem saber Naquele sábado de manhã, dia 8 de setembro de 2007 acordei e como faço todos os dias fui tomar uma ducha para despertar. minha esposa havia saído para comprar pão e jornal e retornaria em poucos minutos.
Durante o banho me veio aquela dor de cabeça muito forte, de tirar os sentidos e não me lembro como terminei meu banho, quando retomei a consciência estava sentado na sala e ela estava entrando em casa. Comentei o que havia acontecido e ela me deu um analgésico que baixou a dor mas não a cessou. Achei aquilo muito estranho pois nunca tenho dores de cabeça. Pedi a ela que me levasse a um Pronto Socorro, já que mal conseguia abrir os olhos. Alguns exames foram realizados, pressão ( 130 x 80 ), glicose, tudo Ok… diagnóstico: Mal súbito. Novalgina “na veia” e repouso. Voltei para casa muito abatido e fiquei em repouso. Minha esposa buscou um neurologista para atendimento de urgência, consulta marcada para dia 12 (Dr.Luiz Paulo A. Oliveira), iniciando minha corrida contra o tempo sem que eu me desse conta do risco. Dia 15 realizei uma tomografia, no dia 22 uma ressonância.
Enquanto aguardava o resultado fui a um otorrinolaringologista, para verificar se a dor poderia ser sinusite, esta possibilidade foi descartada conforme exames realizados. A clinica que realizou a ressonância ligou para o Médico e solicitou que fosse realizada uma angio-ressonância, foi quando Dr.Luiz Paulo pediu que eu fosse a consulta com um neurocirurgião, para obter melhor avaliação dos exames. Devido a situação Dr.José Fernando Guedes me recebeu no dia 28, verificou os exames, falou por telefone com a profissional que realizou a angioRM e concluiu ser uma emergência, não acreditando que eu havia chegado ao seu consultório dirigindo, mesmo após a hemorragia, e que estava sentado a sua frente com se nada estivesse acontecendo. Por telefone localizou Dr. Eduardo Wajnberg, informou todos os detalhes da situação, que marcou consulta para as 15 horas do mesmo dia.
Analisando os exames, Dr. Eduardo também achou inusitado o meu estado, estando em casa sem tratamento após 20 dias do rompimento. Fui comunicado que necessitaria ser operado o quanto antes. A tranqüilidade ao explicar o procedimento, a simplicidade como me foi exposto pelo Dr. Eduardo, me passou tanta confiança que no dia seguinte 29/09/2007, fui internado no Hospital São Lucas, procedimento realizado com absoluto sucesso. Não senti absolutamente nada.
Operado no sábado pela manhã, na terça-feira recebi alta, estava em casa e na terça-feira seguinte, isso mesmo: 1 semana depois trabalhando normalmente. Em momento algum duvidei da capacidade deste profissional, seguro, sereno, competente. Foi ele que me proporcionou aos 45 anos de idade, meu Renascimento.
Hoje 30/06/2008 realizei a segunda consulta de acompanhamento com a respectiva AngioRM e está tudo OK. O resultado deste procedimento foi tão rápido, positivo e natural, que até me esqueço que passei por tudo isso… Tenho três agradecimentos a fazer : à DEUS, por me permitir estar dando este depoimento, à minha esposa Raquel por lutar junto comigo do início ao fim, e ao Dr. Eduardo Wajnberg com suas mãos abençoadas, tornar tudo isso possível. A cada dia que passa tenho mais certeza que sou uma pessoa de muita sorte !!!!!!!!
Impeliu-me o desejo de deixar registrado um depoimento do que me ocorreu sob os cuidados médicos, diagnósticos e cirúrgicos, do Dr. Eduardo Wajnberg: Em conseqüência de uma severa hemorragia cerebral, advinda de rompimento de um aneurisma cerebral, fui submetida a uma arteriografia.
Foi-me indicado o Dr. Eduardo Wajnberg realização do tratamento, a quem confiei plenamente todos os procedimentos médicos necessários para a solução deste AVC. O procedimento cirúrgico foi procedido pela arteriografia, via artéria femural, cujo transcurso foi tranqüilo, sem o mínimo temor, sofrimento físico ou psíquico, mais cômodo do que uma simples extração dentária.
Detectada a localização e dimensões do aneurisma, fui submetida a uma microcirurgia de embolização. Nada senti, não houve reações posteriores e em 24 horas retornei para minha casa, às atividades do dia-a-dia. Fato ocorrido em novembro de 2002, e eu, na época com 72 anos de idade. Barra do Piraí. D.T.M.J.S.
Em setembro de 2006, ao fazer um exame no oftalmologista para simplesmente trocar a armação dos óculos, enxerguei linhas duplas (só naquele momento, nunca antes e nem nunca mais depois). Foi indicado um exame de campo visual e constou uma alteração.
Fui encaminhada ao neurologista, depois ao neurocirurgião, que após exames, decobriu-se o aneurima. Que susto! Quando soube da necessidade de embolizar o aneurisma, não questionei em nenhum momento se o faria ou não, devido ao tamanho. Três meses depois, dezembro de 2006, foi realizado o procedimento, com sucesso e confirmada a existência de um segundo aneurisma, em espelho, localizado simetricamente do outro lado, de tamanho menor.
Passado um ano e meio, o que fazer com este? Deixar como está e ficar sempre na expectativa de sentir algo e associar a ele, ou embolizá-lo também? Após esse período de dúvidas, foi decidido pelo procedimento, que ocorreu no dia 11/07/08, com sucesso.
Deu um pouco mais de trabalho que o primeiro porque, apesar de ser menor, tinha um formato diferente,tendo sido necessário a colocação de dois stents também, para segurar as “molinhas”. Graças a Deus e aos médicos, estou mais despreocupada e valendo um pouco mais com platina em dois pontos do cérebro. Lucia Figueiredo
Esta advogada de 48 anos achou que ia morrer, encarou o seu problema de frente e hoje curte bem a sua vida, de alto astral, e mais saudável do que nunca. Tenho 48 anos, sou Advogada, e há mais ou menos dois anos e meio, descobri que era portadora de um Aneurisma Cerebral, ao fazer alguns exames na tentativa de descobrir a causa de um forte zumbido no ouvido direito, com uma pequena perda auditiva.
A ressonância magnética feita em 10/02/2005 trouxe o terrível Laudo “Compatível com Aneurisma de Topo de Artéria Basilar” Obviamente, a reação do médico (otorrinolaringologista) ao verificar o laudo não foi das mais positivas, me aconselhando imediatamente a procurar um neurologista. Não quis acreditar a principio. Eu não sentia dores de cabeça, tinha uma vida muito ativa, trabalhava e me divertia como sempre, como poderia ter um Aneurisma Cerebral? Uma bomba relógio no cérebro? Decidi pela confirmação e em 26/03/2005, através de uma Angioressonancia se confirmou o Laudo de Aneurisma de Topo de Artéria Basilar com 0,7 cm, sugerindo que procurasse um neurocirurgião especialista em aneurismas cerebrais, para que novamente o laudo fosse confirmado através de Angiografia Cerebral. Neste ponto eu já estava apavorada. Meus amigos me olhavam com aquela expressão “pobre coitada, vai morrer”. Olhava-me no espelho, e não conseguia compreender, como poderia ser portadora de uma “morte silenciosa”, que poderia vir sem qualquer aviso.
E como compreender as várias opiniões de profissionais? E foram muitos. Uns me orientaram a conviver naturalmente, como se não existisse, outros me diziam: “aneurisma? De topo de artéria basilar? Não existem profissionais no Brasil que o tratem. Esqueça e viva sua vida normalmente.” Angustiante. Só me restavam lágrimas solitárias. Foi aí que decidi deixar de sentir pena de mim mesma e lutar. Ora, se tive a oportunidade de descobrir um aneurisma antes do rompimento, porque não buscar ajuda? Após a confirmação do Laudo Médico, soube que não teria muitas opções. O Aneurisma estava lá, ameaçador, e eu tinha que optar em conviver com ele, ou erradicá-lo. O Neurocirurgião me informou que só a cirurgia seria a opção. Rejeitei a cirurgia imediatamente. Fui informada então de uma técnica utilizada com muito sucesso, chamada Embolização, que substituía a cirurgia. O método consistia em introduzir um catéter na artéria da virilha e através de monitor de TV, ele seria levado até o aneurisma, promovendo o seu bloqueio com Micro Molas de Platina. Este material não causaria reação, nem rejeição e seria definitivo e estava sendo utilizada pela equipe da Gavearad. Mas seria uma decisão delicada, pessoal e sem direito a arrependimentos. Uma decisão única onde minha vida estaria em jogo. Cabe aqui uma ressalva! Como é importante a confiança “médico-paciente”. Conversei, perguntei, resisti, pesquisei na internet, “enchi realmente o saco” com todas as minhas dúvidas, sofrimentos e anseios. Sabia que não teria garantias. Tive toda a atenção possível pela equipe médica.
O Dr. Eduardo Wajnberg foi incansável e sempre me transmitiu carinho e confiança, bem todos os médicos de sua equipe, pois acho que eles tinham consciência da decisão difícil que tinha que tomar, e todos tiveram muita paciência comigo. Enfim, decidi, e em 11/08/2005, fiz a embolização. Fui para o hospital como se estivesse indo para um novo exame (aqueles chatos). Minha confiança foi total em toda a equipe. ISSO FOI O MAIS IMPORTANTE. A duração da Embolização foi, em torno, de duas horas e após, fui encaminhada para o CTI para acompanhamento e controle. Chato! Muito chato. (Afinal, ficar sem fazer nada por 12 longas horas………. afffff!) Senti um pouco de dor de cabeça nas primeiras horas e sinceramente, o que mais me incomodou, foi uma “terrível” agulha no meu pulso. Soube depois que a mesma servia para medir a pressão arterial. Muito chato. O tempo de internação foi reduzido (seria de dois a três dias), mas fiquei apenas 24 horas. Nem deu tempo para visitas. Afinal, quem quer receber visitas em hospital? Eu não queria. Quando penso em recuperação, penso em sentir dores. Bem, não sentia dores antes e não senti depois. Quando pensava nas “molinhas” sentia uma pequena pontada dolorida na cabeça. Apenas um pequeno desconforto, que desapareceu quando parei de pensar nelas. Acho que foi psicológico. Decidi não mais pensar nelas mesmo. Esqueci. Em dez dias, voltei ao trabalho.
Teria voltado antes, porque me sentia muito bem, mas não tive permissão… Rsrsrsrs. Hoje, após dois anos e meio do procedimento cirúrgico, parece um “pesadelo” distante. Apenas um sonho ruim. Ainda faço exames de controle pós-embolização. Fiz nos primeiros 6 meses (descobri, que era o período mais delicado), depois a cada ano e não houve sinais de recanalização ou compactação das micro molas. Oclusão total. Minha vida? Normal e ativa como sempre foi. E feliz. Às vezes ainda penso que tenho alguns “parafusos” a mais na cabeça. Mas e daí? O importante é que a vida nos dá algumas oportunidades, e temos que aproveitar. A minha melhor oportunidade foi conhecer esta maravilhosa equipe que dedica sua vida em salvar vidas, com o menor desgaste emocional e físico possível.
A mineira Susana de Freitas é uma prova dos benefícios da embolização de aneurisma cerebral. Submetida à cirurgia convencional e, anos depois a embolização, ela sentiu na própria pele prós e contras de cada um dos procedimentos. Há muito debate atualmente sobre como a embolização pode acelerar a recuperação e melhorar os resultados no tratamento de aneurismas cerebrais, mas a experiência de Susana diz tudo a respeito disso. Esta residente de Miguel Pereira, foi diagnosticada com dois aneurismas cerebrais potencialmente mortais e sobreviveu sem seqüelas aos dois tipos de tratamento. Em Julho de 2001, ela sofreu uma hemorragia subaracnóidea.
“Estava arrumando a casa quando derrepente começou, certamente a pior dor de cabeça da minha vida”. “Fui para a emergência e passei vários dias no Hospital, com muita dor de cabeça, antes que os doutores realizassem a cirurgia para clipar o aneurisma”. “Ainda fiquei no hospital durante duas semanas depois da cirurgia,” ela se recorda. “Meus parentes vinham me visitar, mas minha cabeça doía…”. Susana sentiu fraqueza e dores de cabeça até 2 semanas depois da sua alta do hospital. “Levaram pelo menos seis meses até que eu me recuperasse por completo. Tive dores de cabeça durante meses”. Susana tinha retomado a sua vida profissional atarefada em que ela e a sua família tinham se ocupado após se mudarem para o Rio de Janeiro. Vários anos depois do seu regresso, entretanto, ela passou a sentir tonteiras e chegou a cair algumas vezes.
Foi quando, o seu genro, que também é médico, incitou-a a ser avaliada novamente, esta vez por um neurologista. Os resultados da TC (tomografia computadorizada) realizadas foram chocantes para sua família: “disseram-me ainda tinha um segundo aneurisma para tratar, um aneurisma gigante, e que ele estava lá provavelmente há muitos anos,” ela escreveu. “O aneurisma estava na artéria vertebral e não em um bom lugar para cirurgia.” Quando um doutor recomendou uma conduta expectante, do tipo “ esperar-e-controlar em alguns meses” , ela cogitou no mesmo momento: “Quero outra opinião!” Embora estivesse em choque com as notícias do segundo diagnóstico de Susana, ele teve força de vontade para fazer a sua própria pesquisa sobre tão árduo assunto. “Ela é minha razão de viver” disse José Carlos de Freitas. “Somente tive algumas perguntas: Quem são os doutores que têm a maior experiência no Rio de Janeiro? Quem foi pioneiro neste tipo de tratamento?” Para encontrar essas, José Carlos conversou com vários médicos e pesquisou na Internet.
O trabalho de pesquisa de José Carlos já o tinha reassegurado e sua esposa sobre as boas qualificações da equipe da Gavearad quando os três tiveram a sua primeira consulta. Na consulta, foram detalhados os benefícios do procedimento endovascular e “como se usaria molas muito pequenas para encher o seu aneurisma e um stent para manter as molas no lugar”. Ele nos disse – “Você não pode deixar isto do jeito que estará. Você não pode empurrar isso com a barriga,’” diz Susana. “Você entrará ao hospital de manhã, e você provavelmente terá alta no dia seguinte.’” Quando Susana entrou no Hospital no dia 12 de abril de 2006, o seu otimismo veio à tona por meio de um cartão que ela tinha recebido da sua filha Maria. Estava escrito: “Mãe! Espero que você fique tudo bem no seu problema da cabeça!”
A expectativa da família cedeu quando o quando o procedimento de duas horas de Susana transcorreu totalmente sem problemas. Susana teve alta do hospital no dia seguinte, mas ela ficou na cidade, uma precaução que foi aconselhada. “Estive no Rio de Janeiro durante quatro dias, e nem fui ao shopping center”, escreveu Susana. Meses depois, Susana ainda chama a sua recuperação “espetacular” e fala maravilhas do procedimento que foi feito. “A embolização é realmente um avanço muito grande. É o futuro da medicina” ela escreve. “Fui muito, muito sortuda. E eu teria de dizer que sou uma exceção, pois fui submetido aos dois métodos de tratamento: fiz a cirurgia e, posteriormente fiz a embolização. Se pudesse escolher, faria apenas a embolização.”
Aos 62 anos e fumante há mais de 50. Em novembro de 2007, durante uma reunião de família, sentei-me à mesa e senti uma dor muito forte nas costas. Levando a mão ao lado direito da mesma perguntei: Infarto dói nas costas?? Ou seria um crise renal? Levantei da cadeira e sentei-me no sofá para ver se amenizava a dor. Depois disso, só me lembro de ter acordado no elevador já de saída para o hospital. Do momento que sentei no sofá até o momento que acordei no elevador, passaram-se aproximadamente 3 minutos, de acordo com o relato dos meus familiares. Fui levada à emergência do Hospital São Lucas ainda lúcida.
Lá contei o ocorrido e a médica de plantão disse-me que era uma crise renal, que não era nada demais e me deu alta, para que procurasse investigar um pouco mais levando em conta outras possíveis causas. Como eu havia acabado de realizar os exames periódicos, não levei muito a sério a pesquisa, mas também não desisti totalmente. Quando no final de janeiro de 2008 eu tive um segundo desmaio, resolvi procurar um neurologista. Exames específicos me foram pedidos. Os mesmos revelaram um aneurisma do lado direito do cérebro localizado na carótida.
Fui encaminhada aos Drs Eduardo Wajnberg e Marcio Sampaio, que após a análise de laudos, eletrose ressonâncias, sugeriram que, apesar do meu aneurisma ter sido encontrado por um acaso, a cirurgia fosse feita em caráter de urgência devido o tamanho do aneurisma (1,3cm). Os médicos em questão explicaram-me que o processo cirúrgico a ser utilizado seria uma nova técnica de Radiologia Intervencionista que vem sendo usada com sucesso, a embolização do aneurisma com micro-molas. A intervenção cirúrgica, ocorrida no início de abril de 2008 e que durou mais ou menos 2 horas, foi um sucesso. A única coisa que senti em decorrência da operação foi uma incômoda dor de cabeça, chata, já prevista pelos médicos, a qual foi controlada com analgésicos. No mais tudo correu bem. Sinto que fui muito bem tratada e cuidadosamente orientada pelos médicos acima mencionados. Sei que agora terei que levar uma vida mais suave: evitar exposição ao sol muito quente, trabalhos físicos pesados e, principalmente, esquecer o cigarro.
Em fevereiro de 2005 fui acometida de um mal súbito que me levou ao pronto-socorro. Por esse motivo, fui internada e submetida a uma ressonância magnética. Através desse exame os médicos constataram que eu era portadora de mais de um aneurisma cerebral, sendo um de grandes proporções no lado direito do meu cérebro, que necessitava tratamento urgente.
Lembro-me de que o Dr. Flávio Domingues, neurocirurgião que faz parte da equipe do Dr. Jorge Marcondes e que na época era um dos médicos que estavam me assistindo, foi simplesmente maravilhoso comigo, proporcionando-me esclarecimentos, cuidados, carinho e segurança. Ambos foram me ver várias vezes, e disseram que eu era uma pessoa de “muita sorte”, pois haveria oportunidade de salvar-me. No início de março, fui submetida a um procedimento de embolização realizado pelo Dr. Eduardo Wajnberg. Um sucesso. Durante as horas subseqüentes à embolização senti muita dor na garganta ( depois me falaram que era por causa do tubo da anestesia) e dor na artéria que media a pressão, no meu pulso.
Após um período de repouso, voltei às atividades normais, dentre elas cuidar de casa, praticar Tai-Chi-Chuan, realizar minhas caminhadas e trilhas no “Clube das caminhadas”, enfim…. minha vida normal. Um ano depois, uma nova arteriografia detectou crescimento do outro aneurisma, no lado esquerdo, que eu já sabia que existia. Por esse motivo, foi indicado um segundo tratamento de embolização. Em março de 2008, foi realizada essa nova embolização. Um novo sucesso! Momentos antes do procedimento, enquanto aguardava na sala de repouso, senti uma calma enorme. Surpreendentemente, não tive medo. Acho que foi pelo fato de ter rezado muito e também pela total segurança que estava sentindo em saber que médicos que iam me atender eram dessa equipe única, competente e profissional. Desta vez não senti dor na garganta, e a dor na artéria do pulso foi totalmente suportável. Não tive dor de cabeça. Hoje, 15 dias depois deste segundo procedimento, estou ótima. E liberada para voltar o meu Tai-Chi-Chuan. M.A.J.S.P.
Daqui pra frente, vida normal ! Esta professora teve uma forma rara de aneurisma tratada por embolização — um falso aneurisma da região do pescoço. Tudo começou há cerca de 2 anos, quando, passando a mão pelo pescoço do lado esquerdo, descobri um “caroço”. Fiz uma ultrassonografia da região cervical e a médica disse não ser nada, apenas uma diferença no tamanho das amígdalas, uma era maior que a outra, daí eu sentir o “tal caroço”.
Porém, em uma outra consulta ao Otorrino por causa de uma lesão no nariz, ele ao examinar rotineiramente a minha garganta, disse que eu estava com um abscesso. Perguntou-me se eu sentira dor ou se tivera febre. Respondi-lhe que não, em nenhum momento e relatei o exame da ultrassonografia. Preocupado e cauteloso o Otorrino mandou que eu fizesse uma TC. Uma vez realizado o exame retornei a ele que me orientou a procurar um cirurgião de cabeça e pescoço. Sem perder tempo, fui ao especialista, na realidade fui a dois, e os dois chegaram a mesma conclusão: Não era um tumor maligno, parecia ser um aneurisma na região cervical mas não iria fugir de um procedimento cirúrgico. Antes porém era necessário que eu fizesse uma arteriografia da carótida e suas ramificações. Sem indicação alguma, apenas tendo como referência o orientador médico do plano de saúde e Deus em 1º lugar, marquei o exame que teria que ser realizado no Hospital São Lucas pelo Dr. Eduardo Wajnberg.
No dia marcado levei a TC e o Dr. Eduardo, muito atencioso, ouviu a minha história e viu o diagnóstico e os filmes da TC. O cirurgião me disse que tudo levava a crer que o que tinha era um tumor glômico da carótida e que, apesar de ser benigno, seria bem complicado e difícil de remover, (nem sempre com 100% de sucesso). Após conversar bastante e acalmar-me (pois eu estava apavorada!) fui fazer a arteriografia e, qual não foi a surpresa, quando ao término o Dr. Eduardo bastante admirado e aliviado, disse-me que o diagnóstico era bem melhor do que o esperado. Não era o tal tumor(que alívio!) e sim um pseudoaneurisma na carótida, o que seria muito tranqüilo de ser resolvido.
Eu e minha prima, que estava comigo o tempo todo, vimos de fato o alívio do Dr. Eduardo ao ver o resultado do exame. Era um caso bem atípico, segundo o próprio Dr. Eduardo, provavelmente causado por algum trauma na carótida. Em 28/05/2008 fiz o procedimento cirúrgico de embolização com ele e sua equipe. Deu tudo muito certo! Duas semanas depois voltei ao consultório dele e agora só preciso retornar em julho e quando devo fazer outra TC só para nós certificarmos de que o pseudoaneurisma não mais existe. Agora daqui pra frente, vida normal! Confiar e agradecer a Deus sempre, por colocar em nosso caminho profissionais competentes e dedicados em nos ajudar. S.M.C.S.
Esta administradora de 62 anos sempre teve dores de cabeça. M teve dores de cabeça. Mas sentiu que aquela há 5 anos atrás era diferente… Sempre tive muitas dores de cabeça, mas pensava que era o que minha família sempre teve: enxaqueca. A situação foi se agravando até que no dia 12 de junho de 2003, passei muito mal em casa, com a pior dor de cabeça da minha vida.
Meu esposo teve que chamar a ambulância, e quando esta chegou, minha dor de cabeça já estava insuportável, também acompanhada de vômitos. O pessoal da ambulância constatou que minha pressão estava altíssima e por isso fui apenas medicada para baixar a pressão. Como o problema persistiu ao longo dos dias, e a dor de cabeça não passava, no dia 16 tive de ser internada no Hospital para a realização de vários exames, sendo o último uma angiografia online phd economics cerebral completa que evidenciou um aneurisma em artéria cerebral média esquerda, medindo cerca de 7mm e com sinais de vasoespasmo. Eu e meu marido estávamos muito assustados, e na ocasião não tínhamos ainda conhecimento dessa técnica maravilhosa que é a embolização.
Uma prima minha, que é médica nos orientou e nos apresentou a essa sumidade que é o Dr. Eduardo Wajnberg, que visitou-me no hospital dos Italianos onde estava internada e marcou o procedimento para o dia 24 do mesmo mês. Não pôde ser antes para que melhorasse o vasoespasmo. A cirurgia foi um grande sucesso, pois acordei sem nenhuma seqüela e sem sinais evidentes de uma cirurgia tão importante. Devo ressaltar que no dia da ambulância em minha casa, o aneurisma se rompeu; só não morri por estar com vasoespasmo embora tenha sangrado bastante e o sangue ficou retido no interior do crânio.
Hoje faz mais de 5 anos da minha embolização e meus exames de controle indicam que está tudo bem e meu aneurisma não corre risco de sangrar outra vez. Agradeço a Deus e ao Dr. Eduardo por estar viva e trabalhando, após cinco anos da cirurgia. Esta equipe dos Drs. Feliciano e Eduardo tem proporcionado a pessoas desesperadas (como eu estava na ocasião) momentos de plena felicidade e paz. Tudo que narrei, foi contado a mim por meu marido pois não me lembro de nada que se passou. Muito obrigado Dr. Eduardo Wajnberg e que Deus o abençôe.
Esta bióloga foi submetida a embolização e também a cirurgia tradicional, para tratamento de aneurismas, quando ainda estava entrando na faculdade, aos 19 anos. Desde os 10 anos de idade vinha sendo tratada como epilética devido a crises convulsivas constantes que eram controladas por medicamentos anticonvulsivantes. Após 10 anos sem melhoras, fui submetida a uma ressonância magnética e posteriormente uma angiografia digital, onde foi diagnosticado um aneurisma cerebral.
Como não se tratavam de um aneurismas pequenos, o neurocirurgião achou prudente me submeter a uma embolização antes do tratamento cirúrgico. Em momento nenhum me desesperei, apenas queria passar logo por tudo, sem adiar. A primeira etapa foi a embolização, onde foi introduzido um catéter na artéria da virilha e seria levado até o aneurisma, promovendo o bloqueio de fluxo sangüíneo total na região do aneurisma. Procedimento muito bem realizado e recuperação fantástica, sem qualquer tipo de dor.
Depois de um tempo, partimos para segunda fase e talvez a mais preocupante, pois seria submetida a neurocirurgia, com uma craniotomia e ciente que poderia ficar com algumas seqüelas. Após a cirurgia fiquei com uma pequena seqüela na mão direita (o aneurisma estava do lado esquerdo do cérebro) e um pouco de dificuldade na fala. Seqüelas que duraram apenas 1 semana, que foi o tempo de internação.
Outro procedimento muito bem realizado e com grande carinho do neurocirurgião que teve a paciência de cuidar do meu cabelo antes da cirurgia para que não fosse cortado. A cirurgia teve duração de 9 horas, o que causou um desconforto pós cirúrgico devido a longa duração sob efeito anestésico. Cerca de 15 dias após a cirurgia, já estava retornando a vida normal, trabalhando durante o dia e estudando durante a noite. Sou eternamente grata a esses dois grande profissionais que com enorme competência, atenção e paciência me ajudaram a seguir em frente com uma vida que estava só começando. T.C.S.S.